Economia brasileira cresce 0,4% no 3º trimestre, mostra prévia da FGV
Área: Fiscal Publicado em 22/11/2022 | Atualizado em 23/10/2023
Avanço do PIB nacional reflete o desempenho positivo da agropecuária, indústria e serviços, mas ilustra perda de força da atividade econômica, que retraiu 0,4% em setembro
A retração economia brasileira em setembro não impediu o crescimento de 0,4% do PIB nacional no terceiro trimestre, na comparação com os três meses anteriores, segundo dados publicados nesta segunda-feira (21) pela FGV (Fundação Getulio Vargas).
Em termos monetários, estima-se que o acumulado do PIB (Produto Interno Bruto) — soma de todos os bens e serviços produzidos no país — até o terceiro trimestre de 2022, em valores correntes, foi de R$ 7,235 trilhões.
Na comparação interanual, o crescimento da economia no terceiro trimestre foi de 3,2%. Já na análise mensal, a economia retraiu 0,4% em setembro, comparado a agosto e cresceu 2,3% com relação a setembro de 2021.
Para Juliana Trece, coordenadora do Monitor do PIB, o leve crescimento do PIB nacional entre julho e setembro reflete o desempenho positivo da agropecuária, indústria e serviços e de todos os componentes da demanda. Ela, no entanto, alerta para a perda de força da economia.
“Observa-se que o recuo registrado em setembro é o segundo consecutivo da atividade econômica e sinaliza dificuldade de a economia manter o ritmo de crescimento registrado no início do ano. Não é surpresa que os juros em patamares elevados tenham se refletido em dificuldade para a economia”, afirma Juliana.
“Graças aos estímulos fiscais que ocorreram na economia ao longo do ano, o início do enfraquecimento econômico de certa forma demorou a chegar”, completa a pesquisadora ao analisar a contenção da atividade desde o segundo trimestre de 2022.
Balança comercial
Os números mostram ainda que exportação de bens e serviços cresceu 6,3% no terceiro trimestre, avanço motivado por praticamente todos os segmentos, com destaque para as exportação de bens intermediários e dos serviços. O único segmento da exportação que retraiu foi o da extrativa mineral (-0,9%).
Por outro lado, a importação de bens e serviços aumentou 7,4% entre os meses de junho e setembro. O desempenho positivo da importação de serviços, bens intermediários e bens de capital contribuíram para tal crescimento.
Fonte: R7 economia NULL Fonte: NULL
A retração economia brasileira em setembro não impediu o crescimento de 0,4% do PIB nacional no terceiro trimestre, na comparação com os três meses anteriores, segundo dados publicados nesta segunda-feira (21) pela FGV (Fundação Getulio Vargas).
Em termos monetários, estima-se que o acumulado do PIB (Produto Interno Bruto) — soma de todos os bens e serviços produzidos no país — até o terceiro trimestre de 2022, em valores correntes, foi de R$ 7,235 trilhões.
Na comparação interanual, o crescimento da economia no terceiro trimestre foi de 3,2%. Já na análise mensal, a economia retraiu 0,4% em setembro, comparado a agosto e cresceu 2,3% com relação a setembro de 2021.
Para Juliana Trece, coordenadora do Monitor do PIB, o leve crescimento do PIB nacional entre julho e setembro reflete o desempenho positivo da agropecuária, indústria e serviços e de todos os componentes da demanda. Ela, no entanto, alerta para a perda de força da economia.
“Observa-se que o recuo registrado em setembro é o segundo consecutivo da atividade econômica e sinaliza dificuldade de a economia manter o ritmo de crescimento registrado no início do ano. Não é surpresa que os juros em patamares elevados tenham se refletido em dificuldade para a economia”, afirma Juliana.
“Graças aos estímulos fiscais que ocorreram na economia ao longo do ano, o início do enfraquecimento econômico de certa forma demorou a chegar”, completa a pesquisadora ao analisar a contenção da atividade desde o segundo trimestre de 2022.
Balança comercial
Os números mostram ainda que exportação de bens e serviços cresceu 6,3% no terceiro trimestre, avanço motivado por praticamente todos os segmentos, com destaque para as exportação de bens intermediários e dos serviços. O único segmento da exportação que retraiu foi o da extrativa mineral (-0,9%).
Por outro lado, a importação de bens e serviços aumentou 7,4% entre os meses de junho e setembro. O desempenho positivo da importação de serviços, bens intermediários e bens de capital contribuíram para tal crescimento.
Fonte: R7 economia NULL Fonte: NULL