Anatel pode ser ‘polícia da Internet’, diz presidente da agência
Área: Fiscal Publicado em 29/12/2022
Mundo virtual receberá destaque na gestão de Carlos Manuel Baigorri, cujo mandato vai até novembro de 2026
O economista Carlos Manuel Baigorri, 38 anos, assumiu a presidência da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em abril, após quase treze anos como servidor de carreira do órgão. Nesta entrevista ao JOTA, ele fala sobre o foco da Anatel para o próximo ano nas áreas da concorrência da telefonia e internet móveis. A agência, segundo ele, vai cobrar das grandes empresas de telecomunicações que cedam espaços ociosos na rede para empresas menores que estão chegando ao mercado dominado por Claro, TIM e Vivo. “É preciso garantir que o espectro ocioso possa estar disponível para uma empresa que queira usar”, observa.
A agência mantém o foco também na implantação da infraestrutura da rede 5G. Outro tema relevante será o início da discussão sobre o fim das concessões de telefonia fixa previsto para 2025.
Conta que a experiência não o impediu de ter sido pego “de surpresa” durante as eleições por uma série de decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Supremo Tribunal Federal (STF) para retirar da internet notícias falsas e conteúdos antidemocráticos. “Identificaram que havia sites, plataformas e aplicativos que estavam sendo usados para atacar a democracia e falaram: ‘Anatel, vai lá lá e pare com isso’. Fomos lá e paramos”, afirma.
Fonte: JOTA NULL Fonte: NULL
O economista Carlos Manuel Baigorri, 38 anos, assumiu a presidência da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em abril, após quase treze anos como servidor de carreira do órgão. Nesta entrevista ao JOTA, ele fala sobre o foco da Anatel para o próximo ano nas áreas da concorrência da telefonia e internet móveis. A agência, segundo ele, vai cobrar das grandes empresas de telecomunicações que cedam espaços ociosos na rede para empresas menores que estão chegando ao mercado dominado por Claro, TIM e Vivo. “É preciso garantir que o espectro ocioso possa estar disponível para uma empresa que queira usar”, observa.
A agência mantém o foco também na implantação da infraestrutura da rede 5G. Outro tema relevante será o início da discussão sobre o fim das concessões de telefonia fixa previsto para 2025.
Conta que a experiência não o impediu de ter sido pego “de surpresa” durante as eleições por uma série de decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Supremo Tribunal Federal (STF) para retirar da internet notícias falsas e conteúdos antidemocráticos. “Identificaram que havia sites, plataformas e aplicativos que estavam sendo usados para atacar a democracia e falaram: ‘Anatel, vai lá lá e pare com isso’. Fomos lá e paramos”, afirma.
Fonte: JOTA NULL Fonte: NULL