Notícia - Caged: Brasil abre 129.601 vagas formais e tem melhor abril desde 2013
Área: Pessoal Publicado em 27/05/2019
Fonte: Valor Econômico.
O mercado de trabalho brasileiro registrou criação líquida de 129.601 vagas formais em abril, o melhor resultado para o mês desde 2013, quando o país regristrou criação de 196.913 empregos com carteira assinada. Em 12 meses, foram gerados 477.896 empregos formais e no ano 313.835.
Os números estão no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta sexta-feira pelo Ministério da Economia, e estão sem ajuste — ou seja, não consideram informações entregues pelas empresas fora do prazo.
O saldo de abril é resultado de 1.374.628 admissões e de 1.245.027 desligamentos, superando a mediana de projeções dos economistas consultados pelo Valor Data, que estimavam 78 mil novos postos em abril. O resultado de abril ficou dentro do intervalo de projeções do economistas, que apostaram desde perda de 23 mil empregos até criação de 160 mil vagas.
Todos os setores registraram criação de postos de trabalho com carteira assinada em abril. Houve expansão no nível de emprego nos setores de Serviços (66.290 vagas criadas), Extrativa Mineral (454), Indústria da Transformação (20.479), Serviços Industriais de Utilidade Pública (867), Construção Civil (14.067), Comércio (12.291), Administração Pública (1.241) e Agropecuária (13.907).
Os dados mostram também que todas as regiões do país registraram criação líquida de vagas em abril. O melhor resultado foi do Sudeste, que abriu 81.106 postos no mês. Em seguida, vêm Nordeste (15.593), Centro-Oeste (15.240), Sul (14.570) e Norte (3.092).
Das 27 unidades da federação, apenas quatro registraram saldo negativo em abril. Todas as demais abriram mais vagas do que fecharam. Os saldos negativos concentram-se no Pará, Rio Grande do Norte, Alagoas e Rio Grande do Sul.
Salário médio de admissão
O salário médio real de admissão no país foi de R$ 1.584,51 em abril, o que representa uma queda real de 1,32% ante mesmo mês de 2018 (R$ 1.605,68), segundo os dados do Caged.
A maior redução de salário médio real de admissão foi verificada no setor da construção civil (2,69%) em abril ante mesmo mês de 2018. Por outro lado, houve uma elevação de 15,13% nos salários na atividade extrativa mineral.
No que diz respeito ao salário médio real de desligamento, o valor foi de R$ 1.747,85. Em abril de 2018, esse valor correspondia a R$ 1.768,86.
Trabalho intermitente
O trabalho intermitente, modalidade criada pela lei trabalhista (que entrou em vigor em novembro de 2017), registrou em abril um saldo de 5.422 empregos postos criados. O número é resultado de 9.972 admissões e 4.550 desligamentos.
No chamado regime de tempo parcial, foram registradas 7.419 admissões e 4.592 desligamentos, gerando saldo de 2.827 empregos.
Já na demissão mediante acordo entre empregador e empregado, houve 17.513 desligamentos em abril, envolvendo 12.033 empresas.
NULL Fonte: NULL
O mercado de trabalho brasileiro registrou criação líquida de 129.601 vagas formais em abril, o melhor resultado para o mês desde 2013, quando o país regristrou criação de 196.913 empregos com carteira assinada. Em 12 meses, foram gerados 477.896 empregos formais e no ano 313.835.
Os números estão no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta sexta-feira pelo Ministério da Economia, e estão sem ajuste — ou seja, não consideram informações entregues pelas empresas fora do prazo.
O saldo de abril é resultado de 1.374.628 admissões e de 1.245.027 desligamentos, superando a mediana de projeções dos economistas consultados pelo Valor Data, que estimavam 78 mil novos postos em abril. O resultado de abril ficou dentro do intervalo de projeções do economistas, que apostaram desde perda de 23 mil empregos até criação de 160 mil vagas.
Todos os setores registraram criação de postos de trabalho com carteira assinada em abril. Houve expansão no nível de emprego nos setores de Serviços (66.290 vagas criadas), Extrativa Mineral (454), Indústria da Transformação (20.479), Serviços Industriais de Utilidade Pública (867), Construção Civil (14.067), Comércio (12.291), Administração Pública (1.241) e Agropecuária (13.907).
Os dados mostram também que todas as regiões do país registraram criação líquida de vagas em abril. O melhor resultado foi do Sudeste, que abriu 81.106 postos no mês. Em seguida, vêm Nordeste (15.593), Centro-Oeste (15.240), Sul (14.570) e Norte (3.092).
Das 27 unidades da federação, apenas quatro registraram saldo negativo em abril. Todas as demais abriram mais vagas do que fecharam. Os saldos negativos concentram-se no Pará, Rio Grande do Norte, Alagoas e Rio Grande do Sul.
Salário médio de admissão
O salário médio real de admissão no país foi de R$ 1.584,51 em abril, o que representa uma queda real de 1,32% ante mesmo mês de 2018 (R$ 1.605,68), segundo os dados do Caged.
A maior redução de salário médio real de admissão foi verificada no setor da construção civil (2,69%) em abril ante mesmo mês de 2018. Por outro lado, houve uma elevação de 15,13% nos salários na atividade extrativa mineral.
No que diz respeito ao salário médio real de desligamento, o valor foi de R$ 1.747,85. Em abril de 2018, esse valor correspondia a R$ 1.768,86.
Trabalho intermitente
O trabalho intermitente, modalidade criada pela lei trabalhista (que entrou em vigor em novembro de 2017), registrou em abril um saldo de 5.422 empregos postos criados. O número é resultado de 9.972 admissões e 4.550 desligamentos.
No chamado regime de tempo parcial, foram registradas 7.419 admissões e 4.592 desligamentos, gerando saldo de 2.827 empregos.
Já na demissão mediante acordo entre empregador e empregado, houve 17.513 desligamentos em abril, envolvendo 12.033 empresas.
NULL Fonte: NULL