PREVIDÊNCIA - PEC6 – Veja a opinião de 4 economistas

Publicado em 13/05/2019 16:35 | Atualizado em 20/10/2023 20:32
Tempo de leitura: 00:00

O orçamento e o financiamento da Previdência Social no Brasil foram debatidos na última quinta-feira (9) pela comissão especial da Câmara que analisa a proposta do Executivo para a reforma da Previdência (PEC 6/19).

 

Participaram do debate 4 economistas: Eduardo Fagnani, Eduardo Moreira, Paulo Tafner; e Pedro Fernando Nery.

 

Eis um resumo do pensamento de cada um deles:

 

EDUARDO FAGNANI - professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) – apresentou uma visão crítica em relação à proposta do Executivo, que segundo ele, poderá aprofundar as desigualdades sociais. O professor da Unicamp sugeriu uma reforma tributária para gerar receitas previdenciárias e sustentou que não há hoje necessidade de revisão nas despesas.

 

EDUARDO MOREIRA – consultor – a opinião do consultor coincide com aquela expressada pelo Eduardo Facnani, pois ele também demonstrou uma visão crítica em relação à proposta do Executivo, que certamente aprofundará ainda mais as desigualdades sociais. Ao final da sua palestra, o consultor disse: “Do jeito que está, essa proposta não melhora a vida de ninguém”.

 

PAULO TAFNER - pesquisador da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) - Tafner, um dos autores, juntamente com o Nery, do livro “Reforma da Previdência: Por que o Brasil não pode esperar?” (Editora Elsevier, 2019), defendeu a necessidade de mudanças.

 

PEDRO FERNANDO NERY – consultor legislativo do Senado Federal – Assim como Paulo Tafner, Nery defendeu a necessidade de mudanças, sob o argumento de que “Somos um país jovem, mas o gasto com idosos é elevado”; Além de propor um sistema de seguridade social focado nas crianças, o consultor do Senado ressaltou que o Tribunal de Contas da União (TCU) vem sistematicamente reconhecendo a existência do déficit previdenciário no País.

 

Acesse o blog, clicando aqui.