Subsídios e tributos representam quase metade da conta de luz, diz associação do setor elétrico
Área: Fiscal Publicado em 14/01/2019 | Atualizado em 23/10/2023 Foto: Divulgação Quase metade do valor pago pelos brasileiros na conta de luz em 2017 bancou subsídios e tributos, informou nesta terça-feira (4) a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee). Segundo a entidade, encargos como a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e tributos como ICMS e PIS/Cofins representaram 41% da tarifa de energia elétrica daquele ano.
Em 2016, subsídios e tributos respondiam por 40% do custo da energia paga pelos consumidores residenciais. No ano seguinte, houve um acréscimo de um ponto percentual na soma dessas despesas.
O levantamento da Abradee aponta que, dos 33 países que fazem parte da Agência Internacional de Energia (AIE), o Brasil tem a quarta maior carga tributária sobre a energia, atrás apenas de Alemanha, Dinamarca e Portugal.
Segundo o presidente da associação dos distribuidores de energia elétrica, Nelson Leite, o Brasil tem a 18ª menor tarifa de energia entre os 33 países da AIE. Sem os impostos, o Brasil teria a 9ª menor tarifa.
“Existe o mito de que a tarifa de energia no Brasil é uma das mais caras do mundo. Não é. E sem tributos, a tarifa fica em uma posição confortável”, ressaltou Leite.
Além dos tributos, que representam, em média, 27,4% da conta de energia, 10% da tarifa do consumidor é para pagar a CDE.
A conta é usada para cobrir subsídios do setor, como, por exemplo, incentivo para fontes renováveis, desconto para consumidores irrigantes e Luz Para Todos.
Veja a composição da conta de luz no período 2017/2018, segundo a Abradee.
- encargos e tributos: 41,2%
- compra de energia: 33,3%
- distribuição: 18,8%
- transmissão: 6,7%
Fonte: G1 NULL Fonte: NULL
Em 2016, subsídios e tributos respondiam por 40% do custo da energia paga pelos consumidores residenciais. No ano seguinte, houve um acréscimo de um ponto percentual na soma dessas despesas.
O levantamento da Abradee aponta que, dos 33 países que fazem parte da Agência Internacional de Energia (AIE), o Brasil tem a quarta maior carga tributária sobre a energia, atrás apenas de Alemanha, Dinamarca e Portugal.
Segundo o presidente da associação dos distribuidores de energia elétrica, Nelson Leite, o Brasil tem a 18ª menor tarifa de energia entre os 33 países da AIE. Sem os impostos, o Brasil teria a 9ª menor tarifa.
“Existe o mito de que a tarifa de energia no Brasil é uma das mais caras do mundo. Não é. E sem tributos, a tarifa fica em uma posição confortável”, ressaltou Leite.
Além dos tributos, que representam, em média, 27,4% da conta de energia, 10% da tarifa do consumidor é para pagar a CDE.
A conta é usada para cobrir subsídios do setor, como, por exemplo, incentivo para fontes renováveis, desconto para consumidores irrigantes e Luz Para Todos.
Veja a composição da conta de luz no período 2017/2018, segundo a Abradee.
- encargos e tributos: 41,2%
- compra de energia: 33,3%
- distribuição: 18,8%
- transmissão: 6,7%
Fonte: G1 NULL Fonte: NULL